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Conferência “Os nossos filhos e a pandemia”

By Dezembro 2, 2020 No Comments

OS NOSSOS FILHOS E A PANDEMIA: O QUE ESTÃO A SENTIR E COMO OS PODEMOS AJUDAR?

Dia 10 de Dezembro 21h15 (em Zoom)

Conferência com:
• Professora Dulce Gonçalves – Doutorada em Psicologia da Educação
• Doutora Luísa Norton – Psicóloga

Com a participação de
• Doutora Fátima Perloiro – Psicóloga – Coordenadora da Equipa de Psicopedagogia
• Padre Luís Onofre (s.j.) – Coordenador da Equipa de Pastoral CSJB

“Vivemos há 8 meses em Pandemia. Vivemos vidas, tempos e espaços profundamente limitados. Vivemos, há demasiado tempo, de máscaras postas, condicionados nas sociabilizações obrigados a manter distâncias, inibidos de tocar, de brincar, de abraçar, de beijar, de namorar, impossibilitados de ver sorrisos e até de conhecer “caras novas”. O normal é uma memória que nos alimenta a saudade.

Para os nossos filhos a estranheza e a dureza dos dias que vivemos tem sido extrema. Em março, interromperam os seus quotidianos, forçados a ficar fechados nas suas casas. Só 6 meses depois puderam voltar às suas escolas, aos seus amigos… infelizmente a escolas ainda muito diferentes.

Como se é criança, jovem, adolescente, como se cresce, como se aprende, como se sociabiliza numa realidade tão limitada?
Como se constrói e se vivem amizades quando os nossos sentidos estão tão condicionados?
Que sentimentos de perda e de ansiedade podem estar a sentir os nossos filhos? Que medos podem estar a experimentar? Que saudades podem começar, neles, a extremar-se e com que implicações?
Será que estão a sentir solidão? Será que estão a lidar bem com o “não (poder) fazer nada”?
Será que estão a fugir de forma extremada para o “digital” que em muitos casos já era exagerado nas suas vidas?
Que impactos pode estar a ter esta estranha realidade que vivemos nas suas aprendizagens, no seu estudo, na sua relação com as avaliações? (para mais, depois de 4 meses de ensino remoto)

Propomo-nos nesta Conferência da Escola de Pais ter respostas a estas perguntas, respostas que nos ajudem, como pais, a melhor compreender, acompanhar, compensar os nossos filhos, ajudando-os a atravessar esta fase tão difícil das suas e das nossas vidas.

Interrogamo-nos sobre o papel que a família nuclear pode desempenhar como espaço de equilíbrio, de normalidade, de espiritualidade para que os impactos na vida dos nossos filhos, dos tempos que vivemos, sejam mitigados ao máximo.

O que podemos encontrar e promover de bom, nas nossa casas, nas nossas famílias, nas relações com os nossos filhos, em face de tanta coisa menos boa que experimentamos?”

Esperamos por si no dia 10 de Dezembro, pelas 21h15!

 

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